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Circus Machine – Um novo mundo de descobertas

Circus Machine – Um novo mundo de descobertas
Livia Zeferino
mar. 3 - 5 min de leitura
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O espetáculo Circus Machine é a produção mais recente da Cia dos Palhaços, com seis sessões no Guairinha, nos dias 24, 25, 26 de fevereiro e 03, 04 e 05 de março. Mesclando a música e a comédia, o Circus Machine é um convite para que o público seja cúmplice de uma grande descoberta ao lado do cosmonauta W85 (Palhaço Wilson) em sua missão de busca e reconhecimento em uma ruína civilizatória que aos poucos se encanta pelo que encontra e se conecta com novas traquitanas.

O mistério da chegada do cosmonauta traz à tona a exploração de um novo mundo que carrega consigo a verdadeira essência que nos dias de hoje ainda desconhecemos. O público poderá conferir novas formas de interagir, em um trabalho desafiador que mistura elementos cômicos e tecnológicos, para criar efeitos especiais acessíveis e potencializar a linguagem do palhaço e da música.

Eliezer Vander Brock, diretor e ator do espetáculo, é apaixonado por música e tecnologia, além de todo universo clown. E, com a ajuda da tecnologia, desenvolveu traquitanas musicais interativas que possibilitaram a criação de novas criaturas e personagens excêntricos, anti-heróis, que ganharam vida a partir da interação com o palhaço e seus instrumentos inusitados.

O resultado é um espetáculo que foge do senso comum e que explora novos caminhos na palhaçaria. “Em 2005, a música tornou-se parte integrante do meu percurso artístico e até hoje continua a emocionar-me quando é trazida para o mesmo universo da palhaçaria. As possibilidades de desconstrução são infinitas - desde a pesquisa aprofundada sobre o timing cômico até as emocionantes traquitanas musicais”, revela.

Eliezer também conta sobre criar novas formas de interação que se tornam cada vez mais desafiadoras em um mundo digitalizado. “Felizmente, minha jornada também passa pela tecnologia, linguagem que venho estudando há muito tempo e que me abre todos os dias novos caminhos a explorar dentro da arte da palhaçaria, como a possibilidade de desenvolver mecanismos programados para efeitos especiais”, explica.

O diretor reflete que uma das grandes inspirações para realizar o Circus Machine foi fugir do senso comum, deixar um clima suspenso, sem que o público saiba qual será o próximo passo, e caminhar com a linguagem do improviso e do estado presente inerente ao palhaço. “Nessa história, busquei entender qual figura teria mais impacto: personagens estranhos que podem nos trazer diferentes sensações e como um ambiente construído com direção visual e fotográfica amplifica sua identidade. Nada mais inadequado do que trazer um estranho ‘ser’ do futuro, que navega em busca da vida”, diz.

Explorar novos caminhos na palhaçaria é sempre um risco. Tirar o palhaço de seu “habitat” natural que é o circo, mas desenvolver relações em novos ambientes, também pode mostrar que o palhaço não se limita a uma linguagem ou tipo de público.

Sobre o espetáculo

Circus Machine é a história de um cosmonauta eleito para desbravar, em looping, o planeta terra – ou o que restou dela. Essa é a prova viva de que a arte do palhaço desafia fronteiras. E, nesta jornada sensorial de cultura pop, seguem as tentativas fracassadas no caminho das descobertas. Em tempos de ameaça nuclear, rumores ditatoriais e tik tokers em busca da próxima trend, a maior de todas as tragédias é levar-se a sério demais.

Das ruínas civilizatórias de um futuro não muito distante, o espetáculo constrói a narrativa definitiva do caos estelar. “Trazer o futuro para a atual atmosfera apocalíptica para convergir para nossas essências e nossas relações é, em última análise, a única coisa que nos resta entre os escombros. A boa notícia é que você pode vivenciar esse novo mundo com tudo o que somos capazes de sentir e compartilhar”, comenta.

 

Não perca a oportunidade de experimentar esse novo mundo, onde tudo é possível e a única coisa que nos resta no meio dos escombros é a humanidade e o afeto que podemos compartilhar. E você é nosso convidado para ser cúmplice desta descoberta.

 

SERVIÇOS:Espetáculo: Circus MachineDatas: 24, 25 e 26 de fevereiro e 03, 04 e 05 de março de 2023Horário: Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 19h.Local: Guairinha (R. XV de Novembro, 971 - Centro, Curitiba - PR)Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-circus-machine.aspxDuração: 40 minutos.Classificação: 12 anos.Venda antecipada de ingressos no Ticket Fácil ou na bilheteria do teatro.

FICHA TÉCNICADireção: Eliezer Vander BrockColaboração dramatúrgica: Felipe SarrafoAtuação: Eliezer Vander BrockDireção de arte: Luciano WieserDesenho de luz: Anry Aider

Consultoria musical: Gilson FukushimaDireção musical: Gui MiudoProdução musical, mixagem e masterização: Gui MiudoSonoplastia: Filipe CastroPreparação vocal: Andrea CechinEfeitos especiais: Paulo Carneiro (Palhaço Abel) e HurakanFigurinos: Fabiana Pescara e Renata SkrobotVisagismo: Mozart MachadoAdereços: Luciano WieserEnsaio fotográfico: Stefanny OgataFoto still: Magnö van ErvenProjeto Visual: Priscylla NunesIlustração: Thiago LimónProdução: Cia dos Palhaços (Nathalia Luiz, Juliana Takenaka e Fabrício de Angelis)Agradecimentos especiais: Flávia Ulbrich, Valdir Vander Brock, Zélia Vander Brock e AlanCesar (Palhaço Pituxo)

 


Cia dos Palhaços nas redes sociais:Site: www.ciadospalhacos.com.brInstagram: www.instagram.com/ciadospalhacos/Facebook: www.facebook.com/a.ciadospalhacos/YouTube: www.youtube.com/user/CiadosPalhacosE-mail: contato@ciadospalhacos.com.br




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